Blog de anotações e fotos de viagens do escritor Jéferson Assumção e da arquiteta Cecília Sá. Drágeas de melancolia para quem está farto da obrigatoriedade da alegria forçada e dos sorrrisos amarelos diante dos monumentos e lugares turísticos. "Contra o turismo alegrinho, a espichação grave do beiço!", diz o Manifesto Melancólico.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Porto Alegre é d'Oxum




"É doce (e triste), morrer no mar, nas ondas verdes do mar", dizia Caymmi, porque, como nós, sabia que a poesia, assim como a arte, precisa de uma pitada de melancolia pra existir. Na dose certa, é claro, pra não virar tristeza. Ou choradeira melosa. Sem melancolia o ser humano não se sente em nada, nem na arte. Podemos rir, nos divertir, mas sem ela, nossa substância trágica, nem vivemos. Na foto, o Guaíba, com toda sua poética e heraclitana melancolia.

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