Blog de anotações e fotos de viagens do escritor Jéferson Assumção e da arquiteta Cecília Sá. Drágeas de melancolia para quem está farto da obrigatoriedade da alegria forçada e dos sorrrisos amarelos diante dos monumentos e lugares turísticos. "Contra o turismo alegrinho, a espichação grave do beiço!", diz o Manifesto Melancólico.

sábado, 5 de maio de 2012

No Malecón

Um clássico da melancolia viageira, sem dúvida, é o malecon habanero. Um malecón mais vazio do que eu imaginava, fustigado constantemente pelo vento e pelo mar no fim da tarde, mas belo, sem dúvida... Na primeira vez que fui ao Caribe estive na linda ilha da República Dominicana, cuja capital Santo Domingo também tem um malecón. Igualmente melancólico, o malecón de Havana pareceu-me, como o dominicano: a amurada de um enorme navio. Estive em Cuba integrando comitiva governamental do Estado para trabalhos de cooperação entre Cuba e o RS.

Las "máquinas" cubanas

Ruas do centro velho de Havana repletas de lindas banheiras dos anos 50, muitas mantidas impecáveis pelas gambiarras inacreditáveis de um povo cheio de jeitinho, tal como os brasileiros.

Havana melancólica

Linda, La Havana, e seus prédios se segurando no tempo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Meia-noite em Belville



Vice, Rafa e Thomas, amigos de política, bicicleta e melancolia no Lou Pascualou, em Belville, Paris.

Montmartre



Típica foto do turismo melancólico. Cecília nos brinda com um lindo beiço à frente da Sacre Couer, no alto de Montmartre.

Cecília em Paris



Os rios e sua melancolia. O Sena inspirador dos existencialistas angustiados pela passagem inexorável dele pela capital francesa. Como o tempo sem remédio virando areia no outro lado da ampulheta.

Caruaru-PE



O sertão de Pernambuco é grave, seco, de pedras quentes a queimar o rosto dos sertanejos, como escreveu o amigo Ronaldo Correia de Brito.